Quando a medicina e a música andam de mãos dadas
Conheça a história do Dr. Manuel Soares, como a Stannah o ajudou a recuperar a independência e a continuar a desfrutar de uma grande paixão
Escrito por: Stannah
Com um sorriso aberto e a mão já estendida, o Dr. Manuel Soares recebe-nos à entrada da sua casa em Monção, juntamente com a esposa, Maria da Conceição. Numa conversa animada que se estende pela tarde dentro, o Dr. Manuel, de 73 anos, fala-nos sem cerimónias dos momentos mais marcantes da sua história, de toda uma vida dedicada à medicina e ao cuidado com os outros e onde, inesperadamente, a música também ocupou um lugar central.
Na vida do Dr. Manuel, a medicina e a música nunca andaram muito distantes uma da outra; pelo contrário, andaram sempre de mãos dadas. Com uma carreira médica de prestígio que se estendeu por longas décadas e uma paixão pela música que não podia ser negada, o Dr. Manuel conta-nos como procurou sempre o equilíbrio entre estas duas paixões e de como, nos últimos anos, a Stannah se tornou a sua grande aliada na hora de superar as suas maiores dificuldades de mobilidade, as quais, infelizmente, começavam a impedir que desfrutasse da sua grande paixão pela música e se juntasse aos animados convívios com a família e os amigos.
A Medicina e a Música: as duas metades do coração de um médico
A vocação para a medicina surgiu muito cedo, tão cedo que o Dr. Manuel tem dificuldade em precisar quando, “talvez já tenha nascido comigo” diz, em tom de brincadeira. Formou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, tendo escolhido a especialidade de patologia clínica. Percorreu vários hospitais ao longo da carreira, desde o Hospital Militar de Évora, passando pelo Centro Hospitalar São João, no Porto, e o Hospital de Viana do Castelo, onde foi diretor.
Outro projeto que apaixonou o Dr. Manuel foi a abertura do seu próprio laboratório de análises clínicas, em Monção, e com o qual pretendia ver servidos dois propósitos: melhorar a qualidade de vida das pessoas da zona e criar o seu próprio negócio.
Os Plátanos: um conjunto musical feito de amigos
Entretanto, a paixão pela música nunca se esmoreceu e ganhou efetivamente forma quando o Dr. Manuel decidiu, juntamente com mais três amigos, criar um conjunto musical ao qual chamaram Os Plátanos.
A primeira atuação deu-se na passagem de ano de 1966 e o êxito foi tal, que cedo mais amigos se quiseram juntar ao grupo, chegando a certa altura a contabilizar 10 elementos. Mas o Dr. Manuel nunca gostou de fazer nada pela metade e, por isso, a certa altura, decidiu propor aos restantes companheiros a compra da melhor aparagem de música que existia naquela época!
“Chamei a malta toda e disse: nós não somos grandes músicos, só tocamos umas coisas bonitas que ficam no ouvido, mas maus músicos com má aparelhagem é que não vão a lado nenhum!”
E, assim, Os Plátanos rumaram a Lisboa para comprar a melhor aparelhagem de música que podiam encontrar na altura. Com um sorriso largo no rosto, o Dr. Manuel diz-nos que guarda muitas memórias felizes dos anos em que percorreu todo o Norte de Espanha e Portugal inteiro com o seu conjunto musical e, neste recuar no tempo, fala-nos ainda de uma mítica atuação em Paris, em 1972, para toda a comunidade imigrante portuguesa.
“Fomos o primeiro grupo aqui da zona que apareceu lá em França. Juntamo-nos com os imigrantes e fizemos uma grande festa!”
O tempo foi passando e com a vinda dos filhos e as obrigações profissionais, o conjunto musical chegou ao fim. A música passou a ser uma paixão alimentada nos serões de festa com a família e os amigos e no coração dos mais novos da família: uma das netas toca numa banda filarmónica, uma outra faz parte da Tuna Universitária de Vila Real e, em tom de gargalhada, diz-nos ainda que “as mais pequeninas também já parecem revelar alguns dotes musicais”.
A Stannah: uma antiga conhecida
Desde há algum tempo que o Dr. Manuel conta com a ajuda das muletas para se deslocar, mas o medo de cair nas escadas tornava-se algo cada vez mais real e “um acidente à espera de acontecer”, diz-nos a sua esposa, Maria da Conceição.
Em tom igualmente sério, o Dr. Manuel conta-nos que sentia muitas saudades do tempo em que juntava os amigos lá em casa para “umas guitarradas” e serões animados. O local escolhido era sempre o “salão”, no andar de baixo da casa, onde aliás guarda até hoje todo o seu equipamento musical e onde costumava, juntamente com os amigos de longa data, relembrar com entusiasmo as músicas e os tempos áureos do seu adorado conjunto musical Os Plátanos.
Mudar de casa estava fora de questão, mas o medo de cair nas escadas numa tentativa de aceder ao “salão” era já um motivo de verdadeira preocupação e os serões com os amigos tornavam-se algo cada vez mais raro, até que o Dr. Manuel decidiu que estava na altura de encontrar uma solução de mobilidade que lhe permitisse aceder ao “salão” com total segurança.
“Nunca pensei mudar de casa. Tenho o salão, onde eu tocava e onde fazíamos os nossos encontros musicais, mas eu já sentia muita dificuldade em subir e descer as escadas. Tinha de ir à volta da casa e voltar a subir pelas escadas, mas são muito estreitas e, com as moletas, já tinha medo de cair. Por isso, pensei: ou deixava totalmente de ir lá abaixo ou arranjava uma solução.”
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Como já conhecia a Stannah desde o tempo em que adquiriu uma scooter de mobilidade, o Dr. Manuel nem hesitou no momento de contactar a Stannah para o ajudar a resolver o seu problema de mobilidade. O equipamento escolhido foi o elevador residencial Siro, o mais estreito dos elevadores verticais da Stannah, tão estreito que
“ocupa apenas uma esquina da casa, a esquina de um quarto na verdade, e é muito fácil de usar”, diz-nos o Dr. Manuel.
Hoje em dia, sente-se bastante satisfeito com a escolha que fez e planeia já os próximos serões musicais com os amigos de longa data. “Agora tenho acesso a todo o lado, sem me maçar muito. E já estou a pensar para quando vou marcar o próximo convívio com os amigos!”
Em tom de conclusão, o Dr. Manuel aconselha vivamente a todas as pessoas que convivem diariamente com problemas de mobilidade como seu, e que precisam de auxílio para subir e descer as escadas, a recorrem a estas soluções de mobilidade.
“O meu conselho é que façam uso destes equipamentos, desde os elevadores de escadas, às plataformas ou um elevador vertical, como o meu. E usem as motinhas, como a minha, que são fantásticas! Então para ir à praia, é uma maravilha!”